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História das Festas Populares de S. Pedro

 História das Festas Populares de S. Pedro 

 A época das festividades da Cidade do Montijo, outrora Aldeia Galega, remonta ao séc. XVI. Após um ano inteiro no mar, era preciso parar para agradecer ao padroeiro. Era então nessa altura que a confraria dos pescadores fazia as festividades. 
No ano seguinte, esquecidos os acontecimentos das duas grandes guerras, um grupo de Montijenses, liderados por Humberto de Sousa revitalizou as festas populares. 
A fundação da SCUPA (Sociedade Cooperativa União Piscatória Aldegalense), formada em 1913, contribuiu para a institucionalização da organização das festas de S. Pedro. 
Na manhã seguinte a igreja do Espírito Santo enchia-se completamente e era rezada a missa com sermão seguindo-se a procissão fluvial, apenas se realizava com a maré cheia, devido à bênção dos barcos e do mar. Terminada a bênção dos Barcos e do mar regressavam à igreja. 
No dia seguinte, dedicado a S. Marçal, realizava-se o banho Santo, na Quinta do Saldanha onde se encontra a Igreja do Senhor dos Aflitos e do Cristo de Marfim. 
De 1910 a 1950 foi tudo interrompido, exceptuando – se a missa que era celebrada no altar de S. Pedro, rodeado de velas oferecidas pelos pescadores. Um velho batel engalanado era transportado, em procissão, do bairro dos pescadores ao adro da igreja. No cortejo, realizado ao cair da tarde, incorporava-se a filarmónica e participava toda a população, desfilando pelas ruas. Após a ceia, iniciava-se um grande baile em redor do batel, que entretanto começava a arder. 
A partir de 1951, outros elementos, como por exemplo as Largadas de Toiros, o arraial, a feira franca e o fogo-de-artifício foram adicionados às Festas. 
Em 1986 é introduzida a procissão fluvial, transportando a imagem de S. Pedro, desde a Base Aérea nº6, até ao Cais da Faluas.

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